Drumming Grupo de Percussão é um ensemble de percussão vocacionado para a música contemporânea, fundado e dirigido por Miquel Bernat, no Porto, em 1999. Desde então, tem-se afirmado como um dos mais importantes coletivos do género a nível internacional, contribuindo para a inovação sonora sem descuidar as vertentes didático-pedagógica e social. Os seus espetáculos viajam da percussão erudita ao jazz, passando pela electrónica e rock, e incluem também o desenvolvimento de música de cena para teatro, ópera e bailado, num trabalho de proximidade com compositores. A força das performances é um fator de atração de público, dando espaço a uma interação intensa entre intérpretes e espetadores. Marcado por uma grande adaptabilidade a todo o tipo de espaços e contextos - desde grandes salas de espetáculos nacionais e internacionais, espaços abertos, escolas, universidades ou teatros no interior do país -, o Drumming GP alcança assim públicos diversificados em idade, interesses e condição social, num espectro que inclui também o mais exigente dos públicos melómanos. Em 2016 o Ípsilon escolhe o seu último CD MARES como primeira escolha e melhor cd de música clássica do ano. O trabalho do grupo sobre “Archipelago”, um CD monográfico com obras de Luís Tinoco, recebeu as melhores críticas internacionais tendo sido ouvido em várias rádios internacionais. Drumming GP foi considerado por Andrew McGregor (BBC Radio 3) “um dos melhores grupos de percussão dos últimos anos”. Em 2020, Drumming GP foi nomeado para dois Prémios Play: Melhor Álbum de Jazz - "Liturgia dos Pássaros", com o pianista e compositor Daniel Bernardes; e Melhor Álbum de Música Clássica com o já mencionado "Archipelago", tendo vendido este último. Também lançado em 2020, o CD “Textures & Lines” tem vindo a atingir um público mais vasto e foi considerado pela imprensa especializada um dos melhores álbuns do ano em Portugal.
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Miquel Bernat, percussionista, é um dos maiores dinamizadores da cena internacional, contribuindo fortemente para a divulgação e solidificação da percussão, abrangendo no seu trabalho os mais diversos tipos de música que vai desde o erudito, experimental com electrónica, até ao meio popular e vernacular, interagindo com diversas áreas artísticas.
Estudou nos conservatórios de Valência, Madrid, Bruxelas e Roterdão, e frequentou o Aspen Summer Music Course nos Estados Unidos da América.
Foi laureado com o "Prémio Extraordinário Final de Curso" dos conservatórios de Madrid e de Bruxelas, o Prémio Especial no Gaudeamus na Holanda em 1993, bem como o segundo prémio do Aspen Nakamichi Competition (EUA).
Músico de grande versatilidade, tocou na Orquestra Ciutat de Barcelona e Royal Concertgebouw Orchestra de Amesterdão. Foi membro do Duo Contemporain de Roterdão e fundador do Ictus Ensemble de Bruxelas, com o qual tem vindo a fazer variados espectáculos (em alguns deles tocando como solista) com a coreógrafa A. T. de Keesrmaeker da Cia. Rosas, entre outros.
Solista em diversos recitais por todo o mundo, destacam-se as estreias mundiais dos Concertos de Percussão de David del Puerto, César Camarero, Luis de Pablo, Mauricio Sotelo e Joan Guinjoan, como solista com a Orquesta de Cadaqués, Orquestra Nacional do Porto, Orquesta de la Comunidad de Madrid, Orquesta Sinfónica de Murcia, Orquesta de la Radio Television Española (RTVE), Borusan Orchestra de Istambul, Cyprus Symphony Orchestra, MusikFabrik, Remix Ensemble,etc.
Estreiou no IRCAM/Centre George Pompidou de Paris "Mantis Walk in a Metal Space" de Javier Alvarez, primeiro concerto mundial de Steel Drums, com o Ictus Ensemble, e destaca-se a sua participação como solista com o conceituado barítono Spyros Sakkas na música cénica “Oresteia” de Iannis Xenakis em festivais e salas como Radio France de Montpellier, Estambul Festival, Cyprus Festival, Auditorio Nacional de Madrid, Cité de la Musique de Paris, etc.
Fundou no Porto o Drumming-GP, um dos grupos de percussão mais dinâmicos da cena internacional, com uma grande receptividade crítica. O Drumming-GP foi grupo residente do Porto 2001-Capital Europeia da Cultura, tendo vindo a apresentar-se no Brasil, África do Sul, Itália, Espanha, França, Bélgica e nas maiores salas de Portugal.
A sua carreira como pedagogo traduz na docência nos Conservatórios de Música de Roterdão e Bruxelas e na Universidade de Aveiro. Criou o primeiro curso superior de Percussão de Portugal na ESMAE do Porto. É também professor na ESMUC de Barcelona.
Tem sido convidado como professor nos International Summer Course for New Music de Darmstadt (Alemanha), no "El Sistema de Orquestras de Venezuela" (FESNOJIV), no “Instrumenta” de Oaxaca (México), em CIVEBRA de Brasília e UNICAMP de Campinas (Brasil), entre outros.
Um dos seus mais recentes projectos tem consistido na criação de uma colecção de Estudos de Concerto para Marimba, em estreita colaboração com compositores conceituados, que publicou em 2017 na Editorial "Tritó" de Barcelona e obteve a Beca Red Leonardo para Investigadores e Criadores Artísticos de 2016 da Fundação BBVA para sua difusão.
Miquel Bernat é um apaixonado pela criação actual, assim como, um dos exponentes mais comprometidos com a expansão da arte da percussão.